O principal receio de auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é com uma eventual decisão de tirar os Estados Unidos do Acordo de Paris — tal como Trump fez em sua primeira administração.
Mesmo com os Estados Unidos permanecendo, o governo Lula acredita que é grande a chance de o republicano “boicotar” a definição de novas metas climáticas para 2035.
Na COP30, que terá Belém como sede em novembro de 2025, os países deverão apresentar suas metas intermediárias para a redução dos gases de efeito-estufa.

Em sua carreira política, Trump já apoiou políticas ambientais - como a liberação de recursos americanos para plantar um trilhão de árvores - e na atual campanha disse que luta para ter a água e o ar o mais limpos possível. Mas em seu primeiro mandato deixou claro que isso não pode ocorrer em detrimento do desenvolvimento econômico. Por isso, tomou ações para arrefecer a regulação ambiental dos Estados Unidos, que acabaram questionadas na Justiça ou revertidas pelo seu sucessor Joe Biden, do Partido Democrata, e retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, uma ação global para frear a mudança climática.
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